domingo, 26 de dezembro de 2010

Redução de Danos: uso seguro de drogas e álcool

Uma abordagem polêmica mas realista do uso de drogas e álcool. Ginger

A política de Redução de Danos sugiu há 30 anos como alternativa para diminuir os riscos relacionados ao uso de drogas sem combater sua existência nem pregar a abstinência. Ela se concentra no uso seguro de susbstâncias entorpecentes.

Segundo seus adeptos, a guerra contra as drogas já perdeu muito tempo e dinheiro sem sequer impedir o crescimento do consumo.
A proposta apresentada pela Redução de Danos não é definitiva, se baseia na realidade das grandes cidades e está aberta a soluções que se provem melhores.

No Brasil, as primeiras ações de Redução de Danos surgiram em Santos - SP com a distribuição de panfletos e seringas descartáveis para usuários de drogas injetáveis. O objetivo era reduzir o elevado índice de infectados pelo HIV entre os usuário destas drogas.
Na Holanda , onde a Redução de Danos já é um paradigma mais aceito que a guerra contra as drogas, o indice de infectados pelo HIV entre os usuários de injetáveis aparece como nulo em estatísticas (ver entrevista da psicóloga Mônica Gorgulho).



Bebedouro na balada

Aqui na Augusta, o projeto de Lei de Soninha Francine de instalar bebedouros em casas noturnas foi acatado pelos empresários da noite mesmo antes de ser aprovado. Segundo Soninha, como a cerveja custa quase o mesmo que a água, você tende a comprar a cerveja. Sob o efeito de ecstasy, com grande perda de líquido, você estaria correndo risco de desidratação tomando só cerveja. Daí os bebedouros. Redução de danos no uso do ecstasy.
Podemos dizer que a proibição do fumo em ambientes fechados também é uma ação de redução de danos: fumar não é proibido, mas dá para para reduzir os danos causados pelo fumo.
A lei foi aprovada pela maioria dos paulistanos, fumantes e não fumantes.
A Redução de Danos se aplica também ao uso de outras drogas como a cocaína, a maconha e o álcool.
Para saber mais, visite o site da Associação Internacional de Redução de Danos.

Outra política pública, bastante polêmica, é a proibição do fumo em ambientes fechados.
A lei foi aprovada pela maioria dos paulistanos, fumantes e não fumantes. Fumar não é proibido, mas dá para para reduzir os danos causados pelo fumo.

A Redução de Danos se aplica também ao uso de outras drogas como a cocaína, a maconha e o álcool.

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