Foi publicada hoje, no Le Monde, uma matéria sobre o aniversário de vinte anos das festas rave - intitulada "A cultura rave tem sempre vinte anos", por Odile de Plas, o artigo conta um pouco da história desse movimento que, apesar de criticado negativamente devido ao uso de drogas ilegais pelos adeptos, ainda está vivo e atraindo um grande público. Para a autora, esse tipo de música exalta as pessoas devido ao fato dela fazer parte "de uma revolução musical e festiva tão importante quanto o nascimento do rock nos anos 50 ou do rap na aurora dos anos 80".Independente de seu gosto pessoal, vale à pena ler a matéria traduzida no site da UOL: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2008/08/18/ult580u3257.jhtm(se você tiver problemas com o link, avise a gente que enviamos por e-mail)
"To Rave" pode ser traduzido para o português como "delirar".
"(...) Apesar de os dez anos do "Summer of love" eletrônico terem gerado uma literatura importante na Grã-Bretanha, seus vinte anos são surpreendentemente pouco celebrados fora da imprensa especializada. Será um sinal de um certo desafeto pelos músicos eletrônicos? "Ao contrário", acredita Mathieu Guerre-Berthelot (organizador da festa Astropolis, que aconteceu nos dias 13 e 17 deste mês em Brest,Finisterra - FR, em comemoração ao aniversário das raves), "acho que só comemoramos de verdade aquilo que desapareceu completamente. A cultura rave e eletrônica está bastante viva hoje. Basta observar a moda da Tektonik nas escolas ou a corrente nu-rave entre os jovens roqueiros ingleses. Uma nova geração tomou a vez. (...)" Le Monde, 2008
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